terça-feira, 10 de novembro de 2009

Agora sou firme, piso duro. Falo o que eu penso e abandono o passado. Não choro, perda de tempo. Dou gargalhadas, gosto da gandaia. A parada é a farra, a parada é dançar. Não dou bola para o que pensam, e não quero saber o que vão pensar. Não sou a mais linda das mulheres, mas e daí? Quase ninguém é. Corro atrás, enã o me diminuo mais.
Chapinha, lápis nos olhos, gloss, blush, sem preguiça! É hora de se cuidar, de se sentir bem. O sol chegou, a tempestade já se foi, e enquanto ela não volta, me lambuso de calor!
Escrito em 04/11

terça-feira, 3 de novembro de 2009


Por mais que eu diga, talvez você não saiba: Você é tudo pra mim, é meu melhor amigo, é o dono do sorriso que me faz sorrir, do beijo que me faz suar, dos olhos mais magnéticos do planeta, e do melhor abraço. É atencioso, educado, e me mata de rir. Me faz cócegas e massagens, me socorre, me defende, e me deixa dormir no seu colo. É alguém que talvez eu magoe, embora possa jurar não ser proposital. Alguém que, se magoei, peço mil, três mil, um zilhão de desculpas. Alguém que me faz agradecer Papai do Céu por me dar o melhor presente e, tomara que, o mais duradouro também.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

domingo, 30 de agosto de 2009

Talvez.

Quer saber? Talvez não seja tudo tão triste quanto você vê. Talvez você deva olhar para o céu e ver que ele está limpo e que você está livre para ver a lua. Talvez você deva notar que, por mais que você tenha defeitos e não seja como quer, todo mundo é assim, e as vezes as pessoas só nao admitem para não se dizerem fracas. Talvez você, sem nem se dar conta, ja tenha tido um monte de momentos solitários E felizes, sem precisar de um monte de figurantes para te ajudar a fazer a cena. Talvez a sua vida tenha mais valor do que você pensa. Talvez tenha alguém lá no céu que deu a vida por você, te ama muito, e quer seu bem. Talvez você deva apenas sorrir de verdade para que a vida sorria de volta. Na boa, relaxa, esfria a cabeça, vai ouvir uma música e PÁRA DE RESMUNGAR PELOS CANTOS, isso não adianta nada!
Dia 31/8/2009, 01:01 da madrugada.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Corpo quente, mãos geladas. Coração dilatado, rosto molhado, inchado, vermelho. Braços vermelhos, machucados. Remédio rápido, olhos fechados.
Escrito em 02/7/2009
Tudo gira, e, simultaneamente,
tudo para.
As cores se misturam diante dos olhos, e puf!
Somem, desaparecem, deixando apenas o branco e o preto compondo o cenário
na minha mente, milhares de memórias brincam, e, ao mesmo tempo,
A mente está vazia.
A velocidade dos batimentos cardíacos é maior do que nunca, e,
Engraçado, parece que vai parar.

Final de 2008

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Era só mais uma manhã... #

As paredes são de um azul-desbotado que me fazem ver fantasmas, reais, que estão em mim. Bem aqui, na minha mente. O ar parece pesado, eu luto pra respirar. O tempo está fechado, como se num acordo comigo. O cantinho de paz que tem em mim não consegue mais se encontrar com o trecho encantado da minha paisagem fúnebre. Não vejo mais o reflexo da água da piscina nas paredes, isso me enlouquece. Me vejo, me imagino do outro lado da janela, correndo, ofegante, fugindo não sei de quê. Paro, me jogo no asfalto. Não sei o que fiz, não sei porque fiz, não tenho noção do que faço, não sei do que fujo, não sei pra onde quero fugir. Olha, uma árvore! Será meu refúgio. Eu subo, com pressa, como se a árvore estivesse sob areia movediça. Me desequilibro, me assusto, me desespero, e apago.
Escrito dia 12/8/2009, às 7:23

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

#'

É tanta coisa,
Tanta informação solta,
Que elas acabam por se unir.
São restos:
Sentimentos, cores, palavras, lembranças, segredos...;
Tentando, de maneira desesperada,
Não ser resto, não ser sozinho.
Afinal, qual o dilema, o problema da solidão?
Não existe motivo para se unir, compartilhar.
Vontade de viver? Há!
A morte toda a vida apagará.
E os restos? Ainda serão restos.
Restos de outro alguém que de novo vão tentar se unir:
Em vão.

Março de 2009

terça-feira, 28 de julho de 2009

hmm... Adolescência?

Sentimentos e ideais mudam em questão de segundos, tanto faz se o motivo da mudança é uma música, o som de uma voz, uma (ou cem/nenhuma) palavra, um abraço, um minuto pra pensar, uma cena de filme, um dia de sol, um dia sem sol, uma noite nublada ou uma noite estrelada.
Os nervos se encontram constantemente à flor da pele, e tudo dá vontade de chorar, gritar (talvez resolva, talvez não). Se o dia de hoje não está legal, as lembranças boas somem da memória (meio que 'se danem!').
Tudo é irritante e eu sempre tenho razão (é verdade!). Meus pais estão errados, são movidos pelo estresse agora! Se briguei com eles, nada quero fazer, me torno completamente solitária - a não ser que esteja alguém que me alegre por perto.
As vezes tenho vontade de fugir. Da rotina, das pessoas, dos sentimentos, das obrigações. Vontade de ter tempo de valorizar a brisa suave que bate no rosto; poder me sentar na grama para ler um livro desses que devoram a gente sob a copa de uma árvore. Correr, livre, sentindo o balançar dos cabelos, a secura dos olhos e o palpitar do coração. Ouvir uma música agitada com volume no talo e pular, balançar a cabeça frenéticamente, até não aguentar mais. Dormir na casa das amigas, fofocar, avaliar garotos. Andar sem rumo, deixar que minhas pernas me levem pra onde elas quiserem, ou pra qualquer lugar. É rir, chorar, brigar, abraçar, amar, odiar, sentir, pensar, CRESCER.
escrito em 23/04/2008