quarta-feira, 29 de maio de 2013

Je t'aime

Quando para pra pensar, se descobre contrária ao que era uma hora antes. Tristeza. Das tranquilas, rasas, facilmente confundidas com mau humor aos olhos de um observador. O coração está pequeno, apertado. Piorando, piorando, o coração está... inchado, formigando. Tangível dos fios dos cabelos aos dedos dos pés.  Lábios ficando trêmulos. Uma lágrima, disfarça, outra, suspiro. Outra, disfarça. Antes que seja possível conter, passam a cair continuamente. Deixar correr. Dói. Aí arrancam um quase sorriso. Que sorriso mais dolorido! Suspiro. Suspiro, lágrimas e lágrimas, arrancam outro sorriso. Dor. Suportável dessa vez. Mais um, mais aberto. Ops, lágrimas. Mais um sorriso. Outros dele. São até que possíveis. São reais. O coração, agora em pedaços. Melhor, ao menos dá pra esconder novamente, Gargalhadas. Nota-se então: peito vazio. Dá pra sentir o buraco, tão real que talvez dê pra encostar. Papel, caneta, ai coração.
29/05/2013